Enxaqueca crônica: quando a dor não passa

Enxaqueca Crônica: Quando a dor não passa

Você vive mais dias com dor de cabeça do que sem ela? Uma dor pulsante, muitas vezes acompanhada de náuseas e sensibilidade à luz, que rouba sua produtividade e seus momentos de lazer? Se essa é a sua realidade, você pode estar sofrendo de enxaqueca crônica.

Diferente de uma dor de cabeça comum ou de uma crise de enxaqueca esporádica, a forma crônica é definida pela alta frequência das crises. É uma condição neurológica séria que transforma a dor em uma presença quase constante na vida do paciente, gerando um impacto devastador na sua rotina e bem-estar.

Enxaqueca não é "só uma dor de cabeça" — é uma doença neurológica incapacitante

Quem sofre com enxaqueca crônica frequentemente ouve frases que minimizam sua condição:

  • "Tome um analgésico que passa."
  • "Você está muito estressado(a), precisa relaxar."
  • "Todo mundo tem dor de cabeça de vez em quando."

A verdade é que a enxaqueca crônica é uma das doenças mais incapacitantes do mundo. O uso excessivo de analgésicos pode, inclusive, piorar o quadro, levando a um ciclo vicioso de dor. Sem um diagnóstico e tratamento adequados, a condição pode limitar a carreira, os relacionamentos e a saúde mental do paciente.

Quando a enxaqueca se torna crônica?

O diagnóstico é clínico e leva em conta a frequência e as características da dor. Os critérios incluem:

  • Ter dor de cabeça em 15 ou mais dias por mês, por mais de três meses consecutivos.
  • Desses dias, em pelo menos 8 as dores apresentam características de enxaqueca (dor pulsátil, unilateral, moderada a forte, piora com esforço).
  • As crises podem ser acompanhadas de náuseas, vômitos, sensibilidade à luz (fotofobia) ou ao som (fonofobia).

Se a sua rotina de dores se encaixa nesse perfil, é fundamental procurar ajuda neurológica.

O tratamento vai muito além do analgésico

Viver com enxaqueca crônica não é uma sentença. O tratamento moderno foca em prevenir as crises, não apenas em remediar a dor. O objetivo é reduzir a frequência e a intensidade das dores para devolver a sua qualidade de vida.

Como neurologista, meu trabalho é realizar um diagnóstico preciso e criar um plano de tratamento individualizado, que pode incluir medicações profiláticas (de uso contínuo), aplicação de toxina botulínica, identificação de gatilhos e mudanças no estilo de vida.

O tratamento correto pode quebrar o ciclo da dor.

É possível ter mais dias bons do que ruins

Embora a enxaqueca crônica não tenha uma cura definitiva, o controle é totalmente possível. Com a abordagem terapêutica correta, você pode reduzir drasticamente o número de crises e retomar o controle da sua vida, sem ser refém da dor.

Sou a Dra. Beatriz Rivera, médica neurologista (CRM: 1132040 | RQE: 39748). No consultório, ofereço uma investigação aprofundada das causas da sua dor de cabeça e acesso aos tratamentos mais atuais para a enxaqueca crônica, visando sempre a recuperação do seu bem-estar e da sua rotina.

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